Primeiro presidente afro-americano será uma figura significativa para derrubar de vez muitos preconceitos raciais persistentes.
Polêmico por natureza, o cineasta Spike Lee chega a dizer que a eleição de Barack Obama marcará o início de uma Nova Era Mundial. Ou seja, um A. O. antes de Obama; e D.O. depois de dele. Que os cristãos não identifiquem como sacrilégio o que está escrito. Não é uma comparação ao A.C e D.C.. A idéia vai além da religião, atingindo muitos mitos preconceituosos.
Para se ter uma noção de como será este novo governo americano, devemos olhar para a África do Sul, exatamente no período quando foi eleito Nelson Mandela, uma das lideranças mais importantes do século XX. Ao contrário do que propagavam os políticos favoráveis a segregação étnica, ele não fez um processo de punição a minoria branca e sim de reconciliação. Criminosos foram julgados, mas as vítimas ofereceram o perdão. Houve um trabalho de reunificação de duas etnias em prol do progresso de todos. Uma lição política pouco explorada.
O cantor Stevie Wonder é correto ao diz que Obama reúne em si, qualidades de presidente John Kennedy e de reverendo Martin Luther King. Os exemplos são bem simbólicos. O presidente ainda é lembrado com uma figura motivadora de esperança e de mudança de mentalidade. O pastor afro-americano foi o maior articular da promoção da igualdade racial.
O novo presidente gera esperança no planeta, em favor de um era de reconciliação entre todas as etnias e nações. Se mantidas as bases geopolíticas impostas por George W. Bush criar-se-iam elementos para um conflito mundial. O candidato John McCain falava até em aumentar a animosidade com a Rússia, numa arriscada guinada ao passado da Guerra Fria.
Parte do sonho de Luther King, de um tempo onde as pessoas não serão mais julgadas pela cor de pele e sim pela capacidade, está acontecendo, pois foi isto que levou muitos americanos elegerem Obama. Na terra do Tio Sam, negros são apenas 30% da população, ou seja, a minoria. Para que o senador vencer foi necessário que muitos brancos melhorassem seu julgamento racial.
A figura de Obama servirá para recordar que há 400 anos, milhões de pessoas livres, foram escravizadas, em nome da colonização do continente americano e da produção de bens para o restante do planeta.
O processo de escravatura gerou grandes fortunas e impérios. Mas por outro lado arrancaram da África, monarcas, professores, engenheiros, médicos, cientistas e filósofos, transformados em mão-de-obra barata para plantações ou escavações de minérios. Ninguém foi indenizado e o prejuízo social, econômico e histórico continua até o momento para os descendentes e para o continente negro.
Barack recuperará a auto-estima de um povo que foi escravizado, ao mostrar um homem negro como ícone de liderança, ao lado de uma mulher negra, a futura primeira-dama, Michele Obama, que poderá ser símbolo para muitas com a mesma cor de pele.
Mas uma coisa tem que ser evitada: o comportamento da mídia, políticos e eleitorado não pode ser preconceituoso ao exigir soluções de Obama com a mais veemência.A cobrança tem que ser igual se fosse o eleitos McCain ou Hillary Clinton. As condições e instrumentos para a tarefa são os mesmos. O que fará diferença será a criatividade política, que qualquer governante tem que ter, independente da cor de pele.
Obama tomará posse quinze dias depois do novo prefeito de Bebedouro. Mas vale um conselho: para o progresso de uma cidade e país, não conta só o esforço de um político, mas a contribuição da comunidade.
Polêmico por natureza, o cineasta Spike Lee chega a dizer que a eleição de Barack Obama marcará o início de uma Nova Era Mundial. Ou seja, um A. O. antes de Obama; e D.O. depois de dele. Que os cristãos não identifiquem como sacrilégio o que está escrito. Não é uma comparação ao A.C e D.C.. A idéia vai além da religião, atingindo muitos mitos preconceituosos.
Para se ter uma noção de como será este novo governo americano, devemos olhar para a África do Sul, exatamente no período quando foi eleito Nelson Mandela, uma das lideranças mais importantes do século XX. Ao contrário do que propagavam os políticos favoráveis a segregação étnica, ele não fez um processo de punição a minoria branca e sim de reconciliação. Criminosos foram julgados, mas as vítimas ofereceram o perdão. Houve um trabalho de reunificação de duas etnias em prol do progresso de todos. Uma lição política pouco explorada.
O cantor Stevie Wonder é correto ao diz que Obama reúne em si, qualidades de presidente John Kennedy e de reverendo Martin Luther King. Os exemplos são bem simbólicos. O presidente ainda é lembrado com uma figura motivadora de esperança e de mudança de mentalidade. O pastor afro-americano foi o maior articular da promoção da igualdade racial.
O novo presidente gera esperança no planeta, em favor de um era de reconciliação entre todas as etnias e nações. Se mantidas as bases geopolíticas impostas por George W. Bush criar-se-iam elementos para um conflito mundial. O candidato John McCain falava até em aumentar a animosidade com a Rússia, numa arriscada guinada ao passado da Guerra Fria.
Parte do sonho de Luther King, de um tempo onde as pessoas não serão mais julgadas pela cor de pele e sim pela capacidade, está acontecendo, pois foi isto que levou muitos americanos elegerem Obama. Na terra do Tio Sam, negros são apenas 30% da população, ou seja, a minoria. Para que o senador vencer foi necessário que muitos brancos melhorassem seu julgamento racial.
A figura de Obama servirá para recordar que há 400 anos, milhões de pessoas livres, foram escravizadas, em nome da colonização do continente americano e da produção de bens para o restante do planeta.
O processo de escravatura gerou grandes fortunas e impérios. Mas por outro lado arrancaram da África, monarcas, professores, engenheiros, médicos, cientistas e filósofos, transformados em mão-de-obra barata para plantações ou escavações de minérios. Ninguém foi indenizado e o prejuízo social, econômico e histórico continua até o momento para os descendentes e para o continente negro.
Barack recuperará a auto-estima de um povo que foi escravizado, ao mostrar um homem negro como ícone de liderança, ao lado de uma mulher negra, a futura primeira-dama, Michele Obama, que poderá ser símbolo para muitas com a mesma cor de pele.
Mas uma coisa tem que ser evitada: o comportamento da mídia, políticos e eleitorado não pode ser preconceituoso ao exigir soluções de Obama com a mais veemência.A cobrança tem que ser igual se fosse o eleitos McCain ou Hillary Clinton. As condições e instrumentos para a tarefa são os mesmos. O que fará diferença será a criatividade política, que qualquer governante tem que ter, independente da cor de pele.
Obama tomará posse quinze dias depois do novo prefeito de Bebedouro. Mas vale um conselho: para o progresso de uma cidade e país, não conta só o esforço de um político, mas a contribuição da comunidade.