Mesmo lançado com grande repercussão na imprensa, com direito a artigos e até editoriais favoráveis o livro do jornalista Ali Kamel, teima em permanecer nas prateleiras das livrarias, encalhado. Num texto que beira a arrogância, o autor tece argumentos duvidosos contra as ações afirmativas e todos os projetos de lei, em processo de votação no Congresso Nacional.
Na época, nem perdi tempo em comentar os equívocos dentro deste livro. Mas grandes personalidades do Movimento Negro fizeram com maestria.
Agora, o livro pode ser comprado por módicos R$ 15, 00, entretanto ainda assim é caro, pois os dados oficiais do IBGE e outras pesquisas mostram a necessidade da aplicação de cotas no Brasil.
Tomara que o livro não tenha se beneficiado de incentivos culturais, pois a população negra, também contribuinte em impostos, estaria sendo lesada duas vezes.
Acredito que um dia Ali Kamel tenha consciência da grande colaboração que deu para os racistas deste país.
Ele não é racista, mas o livro é.
Na época, nem perdi tempo em comentar os equívocos dentro deste livro. Mas grandes personalidades do Movimento Negro fizeram com maestria.
Agora, o livro pode ser comprado por módicos R$ 15, 00, entretanto ainda assim é caro, pois os dados oficiais do IBGE e outras pesquisas mostram a necessidade da aplicação de cotas no Brasil.
Tomara que o livro não tenha se beneficiado de incentivos culturais, pois a população negra, também contribuinte em impostos, estaria sendo lesada duas vezes.
Acredito que um dia Ali Kamel tenha consciência da grande colaboração que deu para os racistas deste país.
Ele não é racista, mas o livro é.
4 comentários:
Ainda não é sobre o livro mas irei fazê-lo.
Quero deixar um comentário sobre o blog.
Importatíssimo, fundamental para a cosntrução de alternativos e novos pensamentos a respeito das questões raciais. Aproveito pra informar o "nosso blog" como mais uma alterantiva de informação. www.africa-jipa.blospot.com.
Um afro-terno abraço a todos.
AXÉ...
se kamel não for racista ,tudo bem,ele é só um jornalista.dildu
Ano passado tive esse livro.
Rasguei-o no segundo capítulo.
bom, não li o livro, portanto nun posso dizeh nada di tão valioso. maz devo teh uas coisa a dizeh... nosso pais é muticolorido, portanto não é bicoloh. não existe "negros e brancos"; existe: preto, pardo escuro, pardo medjo, pardo claro e branco. qem costuma sofreh discriminação? os dimais qi nun são branco. as cota resólvi o pobrema? gostaria qi os pró-cota rebatêssi aqi os argumento dos anti-cota. por exemplo: um branco, pobe, qi tira 30 em ua prova e perde a vaga prum nêgo, pobe, qi tira 27, não tá seno discriminado. sei qi os não-branco têm tendência a não recebeh os emprego qi exíju "beleza física" (o qi, na verdade, é adequação ao modelo di beleza basicamente europeu), maz o cara sem dente tumém. si esse branco tiveh o rosto desfigurado, por exemplo? maz mermo qi nun tenha. acho qi é preciso combateh o racismo, maz acho qi as cota só fázi é piorah a situação, além di desviah a atenção di assunto mais importante e servih pros político mantêri suas política neoliberal, com esses projeto tipo prouni. é qi nem os bio-combustive, qi, sob pretexto di se usah ua forma di energia renovave, tá acabano com o qi resta di nossas mata. do mermo modo qi aqi a beleza do discurso ecológico burro piora a situação do mei ambiente, nas cota a beleza do discurso anti-racista burro piora a desigualdade entre as "raça". axé.
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