Morreu na segunda-feira (12), a primeira pessoa que me deu Consciência Negra, minha mãe. Ela me ensinou a nunca andar de cabeça baixa, responder as ofensas raciais e nunca correr de uma briga justa. Também me ensinou a respeitar e amar as mulheres negras. E o mais importante: tinha orgulho da minha luta contra o racismo, tanto é que no domingo pedia para que eu checasse uma historia de uma prima que teria sido discriminada no trabalho.Agora, minha missão é seguir adiante, sempre honrado tudo que ela me ensinou e ficar atenta a sua inspiração.
7 comentários:
É isso aí, irmão. Siga adiante. Força e amor.
Na paz e na conciência seguimos nosso caminho...
Força meu kamba (amigo)
Abraço grande
Hoje descobri o seu blog.Gostei do que li...vivi em áfrica e tbm eu sempre lutei pela igualdade. Sem partidos, sem filiações...recorrendo unicamente aos valores que desde cedo me foram inculcados -- A IGUALDADE DE DIREITOS! Sempre tratando o meu semelhante como gosto de ser tratada.
Voltarei,
Kandandu
Duas pessoas me influenciaram na minha formação musical : minha mãe e meu irmão mais velho. Minha mãe dona de casa sempre cuidando dos seus afazeres e ouvindo musica (Passando vermelhão no chão e ouvindo Roberto Carlos, Julio Iglesias, Altemar Dutra, Alcione, Angela Maria, Lecy Brandão...etc). Meu irmão sempre trazendo novidades; radio fm, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, as melhores bandas dos anos 80 nacional e internacional, o primeiro violão...etc. Tudo isto me influenciou o caminho que eu segui profissionalmente. Pena que a mãe não pode acompanhar as minhas vitórias na carreira. Espero que voçe e o Ricardo possam acompanhar e se orgulhar deste pela nossa mãe. Saudades da mãe.
minha MAE faleçeu no dia 4 de janeiro sou branco por fora mas sou multicolorido por dentro açeita os meus sinçeros sentimentos
ass bailundo branco
Meus sinceros sentimentos. Apesar de nao ter-la conhecido pessoalmente, acredito que Dona Tereza contribuiu com a luta dos negros de forma imesuravel no Brasil pela educacao que ela te deu. Hoje vc multiplica isso de forma incalculavel atraves de seus artigos expressando a necessidade de reforma social e racial.
Que Deus a tenha em um bom lugar.
Meu nome tambem é Marco Antonio, durante minha infância no sul de Minas Gerais, meu Pai já falecido, tinha um sítio e de algumas famílias dos colonos surgiram os meus grandes amigos de infância. Nunca tratei nenhum deles com menosprezo e da parte deles eu nunca queria ser visto como o "Filho do Patrão". Quando eu tinha 9 anos meu Pai mudou-se para a cidade e vendeu o sítio porém não ignorei meus amigos a partir daquele momento.
No próximo dia 12 provavelmente poderei passar o dia das Mães com minha mãe que já tem 84 anos. Lamento pela falecimento da sua.
Parabéns pelo vigor em lutar por essa justa causa.
MARCO A. S. REIS - Alfenas-MG
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