segunda-feira, outubro 29, 2007

Elementar, meu caro Watson


Muitas pessoas no Mundo ficaram perplexas ao ouvir o cientista James Watson declarar-se pessimista sobre o resultado da aplicação de políticas públicas na África, por causa da suposta baixa inteligência dos negros. Ele falou isto em entrevista ao jornal The Sunday Times, baseado em testes, que não soube explicar quando e como e quantas pessoas foram submetidas. Para justificar sua opinião ele diz “esperava que todas as pessoas fossem iguais, mas que aqueles que têm de lidar com empregados negros não acham que isto seja verdade”.
As palavras não saíram da boca de qualquer um: é um geneticista norte-americano, que ao lado do cientista britânico Francis Crick, ganharam o Prêmio Nobel, em 1962, pela descoberta da estrutura do DNA.
É elementar, meu caro Watson, que todos os estudos nos ultimos 45 anos, provaram não haver diferenças na inteligência entre etnias, homens e mulheres ou classes sociais.
Não sou cientista, mas minha tese, é que a formação cultural do geneticista tenha uma boa carga de preconceito. As políticas sociais não dão certo na Africa, pois elas são ficticias: não são aplicadas. O dinheiro some no meio caminho. E conheço muitos empregados bem inteligentes, que não tem chance de provar seu papel.

Um comentário:

Anônimo disse...

Mr. Watson esta simplesmente perpetuando uma ciencia racista demode. Os testes administrados aos negros na Africa ainda estao em debate por que eles falharam em levar em consideracao a forma de aprendizado dos Africanos que difere de acordo com a cultura. Cada etnia Africana tem a sua propria cultura e forma de abstracao. Administrar um teste que mede o QI sem levar esses fatores em consideracao apropriadamente 'e um erro absurdo.