Conheci o padre Júlio Lancelotti, em 1993, durante a criação do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente, em Barretos. Ele palestrou sobre a importância do tema. Na época, confesso, até nem reparei tanto na sua notoriedade. Mas para quem o conhece, sabe: o religioso não manifesta o desejo de ser famoso e sim em aumentar a adesão às causas dos oprimidos.
Só depois, lendo os jornais e assistindo a televisão pude perceber a importância deste sacerdote. Sempre ao lado das crianças abandonadas ou moradores de rua. Não me esqueço do episódio da morte de mendigos em São Paulo, em 2004, quando ele ajudou a coordenar as manifestações.
Também é inesquecível sua participação decisiva para pacificar menores em unidades da Febem. Governadores e secretários de segurança pública solicitaram a participação dele. Mas neste trabalho pastoral, ele fez muitos inimigos, e eles parecem vir a tona, com este escândalo.
Por isto, peço a todos, ceticismo ao assistir, ler ou ouvir alguma coisa. Principalmente, quando as noticias forem veiculadas em emissoras envolvidas numa equivocada guerra entre evangélicos e católicos. Às vezes, me dá impressão que desejam provocar algo que o Brasil não tem: divisões religiosas. Nenhum lugar do mundo há tanta liberdade de credo.
Os três acusadores do padre: Anderson Marcos Batista, Conceição Eletério e Evandro dos Santos Guimarães, deveriam ter suas vidas vasculhadas. E só depois de tudo apurado, chegar à colusão, se convém levar em conta o que dizem.
Mas há erros do padre: é condenável, o padre aceitar a chantagem, e pagá-la. Infelizmente, a biografia dele ficará machada até que seja explicada como um sacerdote consegue desembolsar tanto dinheiro assim. Se é que ele fez isto. Conheço a renda mensal de muitos padres e não bate com os valores divulgados no caso.
No final, espero que as bandeiras levantadas por Júlio Lancelotti não fiquem prejudicadas. Enquanto isso, os moradores de rua de São Paulo e menores internados na Febem, necessitam de apoio. Seja de quem for.
Só depois, lendo os jornais e assistindo a televisão pude perceber a importância deste sacerdote. Sempre ao lado das crianças abandonadas ou moradores de rua. Não me esqueço do episódio da morte de mendigos em São Paulo, em 2004, quando ele ajudou a coordenar as manifestações.
Também é inesquecível sua participação decisiva para pacificar menores em unidades da Febem. Governadores e secretários de segurança pública solicitaram a participação dele. Mas neste trabalho pastoral, ele fez muitos inimigos, e eles parecem vir a tona, com este escândalo.
Por isto, peço a todos, ceticismo ao assistir, ler ou ouvir alguma coisa. Principalmente, quando as noticias forem veiculadas em emissoras envolvidas numa equivocada guerra entre evangélicos e católicos. Às vezes, me dá impressão que desejam provocar algo que o Brasil não tem: divisões religiosas. Nenhum lugar do mundo há tanta liberdade de credo.
Os três acusadores do padre: Anderson Marcos Batista, Conceição Eletério e Evandro dos Santos Guimarães, deveriam ter suas vidas vasculhadas. E só depois de tudo apurado, chegar à colusão, se convém levar em conta o que dizem.
Mas há erros do padre: é condenável, o padre aceitar a chantagem, e pagá-la. Infelizmente, a biografia dele ficará machada até que seja explicada como um sacerdote consegue desembolsar tanto dinheiro assim. Se é que ele fez isto. Conheço a renda mensal de muitos padres e não bate com os valores divulgados no caso.
No final, espero que as bandeiras levantadas por Júlio Lancelotti não fiquem prejudicadas. Enquanto isso, os moradores de rua de São Paulo e menores internados na Febem, necessitam de apoio. Seja de quem for.