Não sei de quem é a frase, mas ela é muito interessante: “o maior truque do Diabo é fazer as pessoas acreditarem que ele não existe”. Em minha opinião, a mesma idéia podemos aplicar ao racismo no Brasil: ele é forte, pois há uma impressão dele nunca ocorrer, mas está muito forte e articulado.
Um das provas é o cancelamento das cotas na Universidade Federal de Santa Catarina. O fato foi noticiado com estardalhaço, sem levar em conta a existência deste instrumento de inclusão social, em 51 estabelecimentos de ensinos no país, incluindo o caso de Bebedouro. E não há enxurrada de processos.
Santa Catarina é o estado ideal para esta briga. Negros são minoria da população, mas a maioria dos pobres catarinenses. E exceto a cota, não há uma ação sequer para tentar mudar esta realidade.
Santa Catarina é um pedaço do Brasil, que não estranha a ausência de modelos negros no maior evento de moda de São Paulo. O Ministério Público federal vai questionar os organizadores. Será curioso saber qual a justificativa para atitude. Estilistas americanos ou franceses fazem questão de ter modelos negros.
Mas a elite brasileira sempre escondeu sua fase miscigenada. E utiliza de muitas estratégias para justificar seu racismo. O autor da novela Duas Caras, Aguinaldo Silva apela para um pseudo debate sobre atuação do movimento estudantil e negro, para aumentar a audiência de um roteiro fraco. Ele coloca um estudante negro, como um líder picareta, a se aproveitar da própria cor de pele para derrubar o reitor. O uso até irônico do termo afro-descendente ou afro-brasileiro na boca do elenco, para ter a intenção de provar uma ação pública.
Talvez seja saudável ver o debate sobre a existência de pratica racistas neste país e a necessidade de ações para eliminar seus danos, chegue até o STF. Talvez lá seja tomada uma atitude, que o Congresso Brasileiro se recusa a tomar: vota os projetos de lei sobre o assunto.
Um das provas é o cancelamento das cotas na Universidade Federal de Santa Catarina. O fato foi noticiado com estardalhaço, sem levar em conta a existência deste instrumento de inclusão social, em 51 estabelecimentos de ensinos no país, incluindo o caso de Bebedouro. E não há enxurrada de processos.
Santa Catarina é o estado ideal para esta briga. Negros são minoria da população, mas a maioria dos pobres catarinenses. E exceto a cota, não há uma ação sequer para tentar mudar esta realidade.
Santa Catarina é um pedaço do Brasil, que não estranha a ausência de modelos negros no maior evento de moda de São Paulo. O Ministério Público federal vai questionar os organizadores. Será curioso saber qual a justificativa para atitude. Estilistas americanos ou franceses fazem questão de ter modelos negros.
Mas a elite brasileira sempre escondeu sua fase miscigenada. E utiliza de muitas estratégias para justificar seu racismo. O autor da novela Duas Caras, Aguinaldo Silva apela para um pseudo debate sobre atuação do movimento estudantil e negro, para aumentar a audiência de um roteiro fraco. Ele coloca um estudante negro, como um líder picareta, a se aproveitar da própria cor de pele para derrubar o reitor. O uso até irônico do termo afro-descendente ou afro-brasileiro na boca do elenco, para ter a intenção de provar uma ação pública.
Talvez seja saudável ver o debate sobre a existência de pratica racistas neste país e a necessidade de ações para eliminar seus danos, chegue até o STF. Talvez lá seja tomada uma atitude, que o Congresso Brasileiro se recusa a tomar: vota os projetos de lei sobre o assunto.
3 comentários:
os brasileiros querem chamar atenção dos gringos e esquecem que o que admiram no brasil é diversificação da beleza e digamos que são as MULATAS lindas que nós temos..
vai entender! esse país me deprime!! e tbm acho feio ter que existir lei com cotad para negros.. nossa! somos seres humanos e merecems respeitos de igual por igual.. + se não tem outro jeito... que seja assim!!
Olá, achei muito interessante suas colocações. Acredito que vivemos em uma sociedade hipócrita, que prefere maquiar seu preconceito racial, a ter que lidar com questões delicadas do dia a dia.
Quanto à questão de cotas em universidades, acho que essas apenas ratificam o preconceito existente, pois não é a cor da pele um determinante para o nosso desenvolvimento intelectual, mas uma educação pública de qualidade, que derevia ser oferecida pelos nossos governantes, para, aí sim, estarmos todos, brancos, negros, orientais e todos os brasileiros em pé de igualdade perante vestibulares e concursos.
Acho que devemos continuar questionando sim, sempre, todo tipo de desigualdade e mostrando o obvio, pois quem sabe um dia o Brasil, abre os olhos e enxerga todas as diferenças que impõe ao seu cidadão!
Xero pra você e fica com Deus!!!
Oi,sou negro e acredito que ainda podemos derrubar o preconceito,maz também acredito que pra isso acontecer,a população negra tem que estudar,pois tenho certeza de que o estudo pode mudar o modo de pensar e agir.
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