Um dos seriados de maior sucesso nos Estados Unidos e no Brasil é o 24 Horas. Com um roteiro inusitado os acontecimentos são desenrolam em supostamente 24 horas do dia de um agente secreto, Jack Bauer. O personagem principal é um James Bond do novo milênio: só não tem uma namorada em cada canto. Pior, as vezes sofre conflitos internos por causa do tipo de trabalho que faz.
Mas o personagem mais interessante ficou em cinco anos da série que já está entrando na sua sétima edição: o presidente Davis Palmer. Detalhe: é um senador negro que chega à presidência norte-americana. Bem a calhar para o senador Obama Barack, afro-americano que disputa a preferência dos filiados do Partido Democrata com a senadora Hillary Clinton.
Palmer é uma figura até apaixonante, pois mostra um tipo de político que parece não existir mais nem nos Estados Unidos, Brasil ou lugar nenhum: é honesto e ético. Em vários episódios, na dúvida entre o caminho mais fácil, onde os fins justificam os meios, ele opta para o mais difícil e nem sempre bom para a própria imagem.
Ele é um sonho para uma realidade triste que convivemos: o presidente do Senado Federal renuncia: não para escapar da cassação, que certamente não viria, e sim para não atrapalhar a votação de um projeto importante para o Governo Federal. No seu lugar, ao partido com direito de escolher um sucesso ao cargo, despreza o curriculo de um senador incorruptivel, e optar por outro que parece não ter um passado tão brilhante.
No seriado, o presidente Palmer faz pronunciamentos à nação, mesmo quando seus auxiliares ou familiares dão um passo errado. E melhor, ele se adianta aos fatos, para não ser cobrado. Na vida real, só após muitas manchetes e investigações da Midia, o político abre a boca, para dizer que não sabia de nada. Posso até admirar este politico, mas isto continua inaceitável.
Palmer morre no quinto ano da série por saber daqueles complôs tipicos. No seu ficticio enterro há comoção. E na vida real: qual político que se morrer hoje ficaremos comovidos a ponto de nos sentirmos orfãos políticamente?
Mas o personagem mais interessante ficou em cinco anos da série que já está entrando na sua sétima edição: o presidente Davis Palmer. Detalhe: é um senador negro que chega à presidência norte-americana. Bem a calhar para o senador Obama Barack, afro-americano que disputa a preferência dos filiados do Partido Democrata com a senadora Hillary Clinton.
Palmer é uma figura até apaixonante, pois mostra um tipo de político que parece não existir mais nem nos Estados Unidos, Brasil ou lugar nenhum: é honesto e ético. Em vários episódios, na dúvida entre o caminho mais fácil, onde os fins justificam os meios, ele opta para o mais difícil e nem sempre bom para a própria imagem.
Ele é um sonho para uma realidade triste que convivemos: o presidente do Senado Federal renuncia: não para escapar da cassação, que certamente não viria, e sim para não atrapalhar a votação de um projeto importante para o Governo Federal. No seu lugar, ao partido com direito de escolher um sucesso ao cargo, despreza o curriculo de um senador incorruptivel, e optar por outro que parece não ter um passado tão brilhante.
No seriado, o presidente Palmer faz pronunciamentos à nação, mesmo quando seus auxiliares ou familiares dão um passo errado. E melhor, ele se adianta aos fatos, para não ser cobrado. Na vida real, só após muitas manchetes e investigações da Midia, o político abre a boca, para dizer que não sabia de nada. Posso até admirar este politico, mas isto continua inaceitável.
Palmer morre no quinto ano da série por saber daqueles complôs tipicos. No seu ficticio enterro há comoção. E na vida real: qual político que se morrer hoje ficaremos comovidos a ponto de nos sentirmos orfãos políticamente?