sexta-feira, julho 28, 2006

FRANCISCO SOLANO TRINDADEDO


- Eita negro!
quem foi que disse
que a gente não é gente?
quem foi esse demente,
se tem olhos não vê...

O autor destes versos, Solano Trindade nasceu no dia 26 de junho em 1908, em Pernambuco, sendo um dos maiores poetas, pintores, teatrólogos do Brasil, oriundo da periferia, é que tinha militância afro-brasileira. Este recifense era filho de sapateiro Manuel Abílio, mestiço, sapateiro, e da quituteira Emerenciana, do bairro São José.
Logo na adolescência, deixou a cidade, em direção ao Rio Maravilha – Rio de Janeiro, onde juntamente com lideranças negras como Abdias do Nascimento, organizou o Primeiro Congresso Afro-Brasileiro e posteriormente ajudou a idealizar o Teatro Experimental Negro. Em editorial, o jornal O Globo chegou a afirmar que se tratava de "um grupo palmarista tentando criar um problema artificial no País", ou seja, o racial, na opinião deles, não existia no Brasil, e Solano estaria praticamente o criando. Visão jornalística racista.
Em 1950 conseguiu junto com o sociólogo Edson Carneiro fundar o Teatro Popular Brasileiro, e cinco anos depois organizou a criação do Brasiliana – grupo de dança étnica – revolucionário, e que excursionou pelo Brasil e pelo exterior com muito sucesso.Também no exterior realizou o documentário "Brasil Dança".
Sob a direção inovadora do teatrólogo Solano foi encenada pela primeira vez a peça Orfeu, que depois virou filme, dirigido pelo francês Marcel Cammus, e tornou-se um clássico cinematográfico. Embu, sua cidade adotada, passou a virar parte do mapa cultural do Brasil, com as apresentações do teatro Popular Brasileiro.Nos filmes “Agulha no Palheiro”, “Mistério da Ilha Vênus” e “Santo Milagroso” Solano atuou como ator. Foi também co-produtor no premiado “Magia Verde”.
Na literatura sua atuação pode ser constatada em “Poemas de uma Vida Simples”, “Seis tempos de Poesia” e “Cantares ao meu Povo”.
Ele ainda teve atuação política, como um dos fundadores da Frente Negra Brasileira, e sua poesia sempre tinham como tema a contestação social e racial da realidade brasileira. Entretanto sofreu na carne com isso, um de seus filhos, Francisco, morreu, durante o Regime Militar, torturado.
Morreu no dia 20 de fevereiro de 1974, em um hospital do Rio de Janeiro, praticamente anonimamente.

Fonte: O Negro Escrito, de Oswaldo de Camargo

Tem gente com fome
Tem gente com fome
Tem gente com fome
Só nas estações
Quando vai parando
Lentamente, começa a dizer
Dá de comer
Se tem gente com fome
Dá de comer
Se tem gente com fome
Dá de comer
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quarta-feira, julho 26, 2006

TONI TORNADO

Ele já está com 76 anos de idade, mas semelhante a outros membros de nossa etnia, isso não é percebido visualmente – ainda é aquele jovem, que no V Festival da Canção, cantava BR-3, com o punho levantado, imitando a atitude dos integrantes dos Panteras Negras. Antonio Viana Gomes, ou, Toni Tornado.
O ator e cantor nasceu no dia 26 de maio de 1930, em Mirante de Paranapanema, estado de São Paulo, região hoje muito mais conhecida pela concentração de assentamentos do Movimento Sem Terra, liderados por José Rainha.
Sua vida mudou quando aos 11 anos, em 1941, resolveu sozinho, ir para o Rio de Janeiro, onde foi morar na rua como menino de rua. Para sobreviver, ganhava alguns trocados como engraxate e vendedor de amendoim, na praia e nos sinais de transito. Após uma breve passagem por uma instituição de acolhimento a adolescentes carentes, acaba se alistando no Exercito do Brasil, chegando a servir na expedição ao Oriente Médio.
A rápida convivência com soldados norte-americanos, Toni passa a cantar rock, e logo é revelado na Radio Mayrink Veiga, no programa Hoje é dia de rock. Seu talento, logo lhe gerou a oportunidade de integrar o elenco da peça Brasiliana. Foram anos de excursões internacionais, e na passagem pelos Estados Unidos, acabou separando-se do grupo.
Toni Tornado viveu clandestinamente nos Estados Unidos por três anos, sendo fortemente influenciado pelo Movimento Black Power e por James Brown. Em Nova Iorque, no bairro harlem, de predominância negra, por falta de oportunidade acaba trabalhando para traficantes. Neste período também conhece um brasileiro, que viria se tornar famoso no país: o Tião Maconheiro, hoje conhecido como Tim Maia. Mas quando compra um Cadillac chama atenção da policial, e acaba preso e deportado para o Brasil.
Em solo nacional Toni Tornado tem o primeiro choque com o Governo Militar – agentes do DOPS, assustam-se com as cores berrantes e sua roupa, e sua postura altiva, incomum no afro-brasileiro do período e prendem o artista. Mas sua sabedoria negra, o estimula a dar declarações desconexas, deixando nos agentes a imagem de um negro doido. O libertam, mas antes o humilha.
Mas não seria seu primeiro problema com a Ditadura Militar. Em um show da Elis Regina, quando ela canta a musica Black is Beautiful, sobe no palco, dança com o punho levantando, novamente lembrando uma atitude Black Power. Policiais o prendem novamente e eles tentam de novo o humilhar, sem conseguir sucesso. O negrão tinha uma grande força de vontade e resistência.
Em 1972, a fama teatral o leva para a TV Tupi onde interpreta em novelas. Tornado fez inúmeros filmes, com destaque para o papel de Ganga Zumba em Quilombo, dirigido pro Caca Diegues.
Nesta fase televisiva, dois fatos o marcaram: os seis anos de namoro com a atriz Arlete Salles, que foi inclusive perseguida por namorador um negro. E o papel como Rodesio, capanga da viúva Porcina e Roque Santeiro, onde Dias Gomes, o novelista, queria mostrar um final, onde os dois ficassem juntos, mas que o medo do preconceito racial, fez que a idéia fosse abandonada.
Recentemente em entrevista a Revista Carta Capital, o velho Toni Tornado renasceu ao criticar inclusive as novelas da Rede Globo, onde ele e outros atores negros são relegados a pequenos papeis, e as histórias não ajudam na auto-estima da comunidade negra.
O que vai marcá-lo é sua interpretação de Br-3, com o Trio Ternura. Uma atitude no palco que faz falta em muitos cantores negros, excetos nos rappers – alguém que assuma a própria cor.
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segunda-feira, julho 24, 2006

Josephine Baker

Este ano ela estaria completando 100 anos de idade, mas quando nasceu em St. Louis, Missouri, Freda Josephine Carson, filha de uma lavadeira e de um musico não dava a menor pista de que seria esta grande estrela e até heroína de guerra, condecorada pelo General Charles De Galle.
Sua infância foi similar a de muitas meninas afro-americanas em um estado sulista e segregacionista, trabalhando como empregada domestica, lavadeira, baba e garçonete. Mas desde a adolescência descobriu se talento artístico e só não começou antes, por causa da recusa de teatros em aceitá-la ainda menor de idade.
Aos 18 anos, surgiu a grande chance, quando trabalhava como camareira da cantora de blues Clara Smith. Cinco anos implorando por uma chance e na ausência da diva, ela foi substituí-la de última hora e foi aplaudida. Um ano depois já estava em Paris com o show Revue Nègre, com uma ousadia incomum, dançava no teatro da Champs Elysées apenas de tanga e coberta por penas. Simplesmente a platéia ficou boquiaberta por gente como Léger, VanDongen, Jean Cocteau e Dorius Milhaud. Não demorou e transformou em marca registrada uma tanga de banana.
E a menina do Missouri foi aceita na Europa, chegando a virar sinônimo de brilhante = Bakerfix. O sucesso veio junto com conquistas materiais, sendo vistas nas noites francesas com um carro de luxo Voisin e um leopardo acoleirado de nome Chiquita. E na vida pessoa pode ser cortejada por muitos homens, mas nenhum definitivamente conquistou seu coração.
Quando estoura a Segunda Guerra Mundial, foi chamada para animar os soldados da Resistência Francesa, chegando inclusive a trabalhar para o serviço secreto dos Aliados. Após a guerra morou majestosamente no Castelo de Milandes, em Castelnau-la-Chapelle. Lá adotou doze crianças órfãs, de diversas etnias.
Uma de suas poucas frustrações foi à falta de reconhecimento em seu país, só corrigido em 1973, no Carnegie Hall, Nova Iorque, mas quando visitava os Estados Unidos foi muito discriminada. Isso a motivou a engajar na luta norte-americana de Combate ao Racismo, chegando a participar da Marcha de Washington, em 1963. Ela chegou a processar a loja Stork Club de Nova York, por causa de um atendimento que considerava racista.
Ela esteve no Brasil pela primeira vez em 1929, apresentou-se no Teatro Casino, no Rio de Janeiro. Retornou com sucesso em 1952, contracenando com Grande Otelo no show "Casamento de Preto", onde cantava "Boneca de Piche" em português. Voltou mais uma vez em 1963 para uma temporada no Copacabana Palace. A última vez no Brasil em 71, no Rio, em Belo Horizonte e Porto Alegre quando também se apresentou no programa do polemico Flávio Cavalcanti.
Consagrada e aplaudida no mundo todo Josephine Baker morreu em 1975.
Josephine Baker
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quinta-feira, julho 20, 2006

Correções e contribuições na História de Esmeraldo Tarquínio

 
Um dos principios que norteiam na contrução deste blog, é que não sou dono da verdade. E mantendo este compromisso vou expor a contribuição do jornalista Antonio Lucio sobre a História do Esmeraldo Tarquínio, que abordei, quando analisei a comunidade negra e a Ditadura Militar.
Segue Abaixo o texto:
MARCO ANTONIO, meu objetivo é apenas o de colaborar, fazendo com que não sejamos alvo de chacotas por desconhecermos fatos relacionados com a participação política de cidadãos negros no processo político brasileiro nos últimos 40 anos.Como colaborador, eleitor e ex-secretário político de ESMERALDO SOARES TARQUINIO DE CAMPOS FILHO (ESMERALDO TARQUNIO)de 1962/1969, tenho o dever de fazer as devidas correções no texto postado sobre sua atuação política. Nascido em São Vicente, Esmeraldo realmente fez politica na vizinha cidade de Santos, onde se elegeu Vereador em 1959 pelo então Partido Socialista Brasileiro (PSB), tendo como Vereador sido´Líder do Prefeito José Gomes na Câmara Municipal de Santos. Em 1962, como candidato da coligação MTR/PTN, foi eleito Deputado Estadual com 7.193 votos (5.800 conquistados em Santos). Foi candidato pela primeira vez em 1965, tendo sido derrotado por Silvio Fernandes Lopes. No ano de 1966, foi re-eleito Deputado Estadual com mais de 30.000 votos pelo então emergente partido político MDB que teve sua atuação política concedida pelos governantes da época, em função da extinção das antigas greis partidárias, cuja posse para o novo mandato ocorreu em 1967. Em novembro de 1968, foi eleito pelo MDB prefeito de Santos com expressiva maioria de votos com a posse prevista para abril de 1969. No dia 13 de março de 1969, teve cassado seu mandado de Deputado Estadual e suspenso seus direitos políticos por 10 anos, fato que impediu sua posse no cargo de Prefeito para o qual foi eleito no ano anterior. SÓMENTE ESTA É A REALIDADE DE SUA ATUAÇÃO POLÍTICA. Em reconhecimento a sua luta política em benefício da cidade e da Baixada Santista, a Prefeitura da Estância Balneária de Santos, perpetuou seu nome num prédio público, denominando SALA PREFEITO ESMERALDO TARQUÍNIO, o salão nobre do sodalício municipal. A denominação de PONTE DEPUTADO ESMERALDO TARQUINIO, que liga São Paulo ao litoral sul paulista, foi o reconhecimento do governo do Estado por sua luta para a construção de nova ponte em substituição a antiga ponte sobre o estuário.
ANTONIO LUCIO - Jornalista, Político e mentor de POLCOMUNE (POLÍTICA & COMUNIDADE NEGRA). Posted by Picasa

segunda-feira, julho 17, 2006

Syriana - A Indústria do Petróleo


Assistam. É simplesmente inteligente. Sem moralismo e discursos. Bem direto. E vale também pela atuação do ator afro americano Jeffrey Wright.
Recomendação: Veja o DVD vagarosamente, um pouco por dia, como um livro. Assim terá tempo para refletir. Parece um conselho esquisito, mas Syriana não é um roteiro típicamente americano fast food. É bem melhor.
Veja abaixo o trailer
Syriana

sexta-feira, julho 14, 2006

Antonio Frederico de Castro Alves

Antonio Frederico de Castro Alves nasceu no dia 14 de março de 1847, filho de Clélia Brasília da Silva Castro e Antonio José Alves. Com oito anos de idade, em Salvador, perde a mãe. Seu pai foi uma grande influencia na sua formação abolicionista, pois era tinha um comportamento como médico assistencialista junto a população negra.
Aos 15 anos de idade, ele e o irmão, José Antonio vão continua seus estudos na capital de Pernambuco, Recife. Lá toma contato com os movimentos abolicionista. Já em 1963 publica seu primeiro poema sobre afro-brasileiro: “A Canção do Africano”. No mesmo tempo acaba se apaixonando por uma atriz portuguesa de teatro, Eugênia Câmara.
O ano de 1864, o poeta sofre um forte abalo emocional, seu irmão José, entra em depressão que depois se mata. Nem sua admissão na Faculdade de Direito do Recife, o acaba animando. Passa longos períodos de tristeza e dedica-se cada vez mais a literatura. É neste clima que escreve seus poemas “Mocidade e Morte”, “O Século” e “Os Escravos”.
Em 1866 acontece mais um fato triste na vida de Castro Alves, seu pai, morre. Ele acaba entrando assim de cabeça no abolicionismo, para esquecer a situação e por convicção e acaba conhecendo um promissor estudante e político, Rui Barbosa e juntos fundam uma organização de combate a escravidão.
No mesmo tempo que se dedica a política abolicionista, o poeta é também um sucesso no mundo artístico, quando declama no Teatro Santa Isabel o poema “Pedro Ivo”, e relaciona-se amorosamente com sua paixão, Eugênia. Os dois têm uma intensa e forte paixão, que se mudam do Recife e vão morar em Salvador. Inspirado nela, ele escreve “Gonzaga”, que o consagra como poeta..
Em uma viajem a capital do Império, conhece os escritores Machado de Assis e José de Alencar, onde ambos trocam impressões sobre literatura e política. Fascinado pelo desenvolvimento da região sudeste, Castro pede transferência de curso para a Faculdade de Direito do Largo São Francisco – na capital do Estado de São Paulo, onde se matricula no terceiro ano.
No ambiente progressista e republicano do Largo São Francisco, Castro escreve “O Navio Negreiro”, e em sua primeira declamação pública, foi aplaudido em pé. No mesmo ano, 1868, sua peça teatral “Gonzaga”faz um sucesso estupendo. Mas o ano não acaba bem, quando ele, em um acidente de caça acaba dando um tiro no próprio pé esquerdo.
O que vem na seqüência de sua vida, só o faz deprimir-se: Eugenia termina o relacionamento e seu pé que, sob ameaça de gangrena, foi afinal amputado no Rio, em meados de 69. Castro Alves acaba assim abandonando os estudos e retorna para o Nordeste, retornando a residir em Salvador.Na capital baiana, ainda tenta recuperar o vigor pela vida, quando nutre paixão platônica pela cantora Agnese Trinci Murri. Mas seu estado de saúde piora, e acaba morrendo no dia 6 de julho de 1871. É o patrono da Cadeira nº. 7 da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Valentim Magalhães.
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quinta-feira, julho 13, 2006

A MÃO DA LIMPEZA - GILBERTO GIL & CHICO BUARQUE (1984)

A mão da limpeza
Gilberto Gil
Composição: Gilberto Gil

O branco inventou que o negro
Quando não suja na entrada
Vai sujar na saída, ê
Imagina só
Vai sujar na saída, ê
Imagina só
Que mentira danada, ê

Na verdade a mão escrava
Passava a vida limpando
O que o branco sujava, ê
Imagina só
O que o branco sujava, ê
Imagina só
O que o negro penava, ê

Mesmo depois de abolida a escravidão
Negra é a mão
De quem faz a limpeza
Lavando a roupa encardida, esfregando o chão
Negra é a mão
É a mão da pureza

Negra é a vida consumida ao pé do fogão
Negra é a mão
Nos preparando a mesa
Limpando as manchas do mundo com água e sabão
Negra é a mão
De imaculada nobreza

Na verdade a mão escrava
Passava a vida limpando
O que o branco sujava, ê
Imagina só
O que o branco sujava, ê
Imagina só
Eta branco sujão

quinta-feira, julho 06, 2006

terça-feira, julho 04, 2006

O GOLEIRO BARBOSA

 
Sempre que o Brasil perde uma Copa do Mundo, recordo-me do grande goleiro Barbosa, execrado dos gramados, por ter tomado o gol que tirou no país a conquista do titulo, no mundial de 1950, realizado aqui. Vejo o lateral Roberto Carlos ter que suportar a teoria: que ao ajeitar as meias, deu um gol a seleção da França, como se o time não tivesse mais 10 jogadores.
Vamos ao goleiro, que nasceu no dia 27 de março de 1927, em Campinas, batizado de Moacir Barbosa. Deu seus primeiros passos no gramado jogando no Comercial de São Paulo. Seu bom desempenho, logo lhe rendeu um contrato pelo time Ypiranga e posteriormente chegou a uma das maiores agremiações esportivas do Brasil, o Vasco da Gama. O ano? 1946.
Defendendo as traves da cruzmaltina, Barbosa ganhou os campeonatos cariocas de: 1945, 1947, 1949, 1950, 1952 e 1958, pelo então intitulado. Em 1948 ajudou a equipe a conquistar no Chile o Campeonato Sul-americano de Campeões, em cima do já forte River Plate, da Argentina, segurando uma cobrança de pênalti.
Entretanto nada disso foi levado em conta quando na final da Copa do Mundo de 1950, em pleno Maracanã, recebeu o gol de desempate do ponta uruguaiano Gigghia, pelo lado direito do gol. O clima era tão ruim, naquele dia, que o uniforme de cor branca, foi abolido, e duas pessoas morreram no estádio, por conseqüência de ataques cardíacos e uma pessoa se jogou das tribunas, morrendo na seqüência.
A seleção do Uruguai conquistou o titulo, e mesmo Barbosa, uma verdadeira maldição, no dia 16 de julho de 1950, que o perseguiu até o ano 2000, 7 de abril, em Santos quando morreu.
Apenas em 1953, ele recuperou de fato a autoconfiança quando ao quebrar uma perna, recebeu a visita de uma multidão de torcedores do Botafogo, equipe que defendia.
Quando se aposentou dos gramados, tornou-se um simples funcionário no Maracanã. Inclusive o então técnico Zagallo é acusado de barrá-lo na concentração da seleção brasileira, as vésperas de um jogo no país, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 1998. A razão: considerado pé frio. Posted by Picasa